Cultura

Origem da música sertaneja de Mato Grosso do Sul vira livro

Origem da música sertaneja de MS vira livro

Por: Viola Show I Fonte: MidiaMax - Mayara Sá - Ribeirão Preto - SP

28/04/2014

A origem da música sertaneja sul-mato-grossense está eternizada na obra do jornalista Rodrigo Teixeira "Os Pioneiros ? A Origem da Música Sertaneja de MS".

Nas páginas do livro lançado em 2009 e relançado neste ano, em edição revista e atualizada, os amantes da música ou simplesmente curiosos poderão conhecer mais sobre como foi o início da música sertaneja de Mato Grosso do Sul. A obra está à venda na livraria do Campus da UFMS (Universidade de Mato Grosso do Sul) e na Casa do Artesão por R$ 45,00A primeira leva de compositores do Sul de Mato Grosso, como Délio e Delinha, Amambai e Amambay, Beth e Betinha, Zé Correa, Jandira e Benites, Dino Rocha até chegar a Tostão e Guarany são retratados nas páginas que reúnem dezenas de fotografias e uma discografia com mais de 100 discos.Teixeira explica que finalizou a pesquisa com Tostão e Guarany por considerá-los os últimos a manterem os traços da música daquela época. "Eles ainda mantiveram o sertanejo que começou nos auditórios de rádios. Influenciados pela música fronteiriça, onde havia muito chamamé e polca paraguaia", conta.Uma das preocupações do autor ao escrever o livro foi deixar um legado da história desses músicos que tanto contribuíram para Mato Grosso do Sul tocar o que toca hoje. "Falta onde buscar informação. Até dentro do próprio meio musical falta. O pessoal é muito de gênero. O roqueiro não se informa sobre o sambista, o sambista não quer saber de regional. Essa geração mais nova não tem muita informação sobre esse pessoal mais antigo", salienta.Satisfeito com o resultado, Teixeira lembra que a obra serviu de base para exposição do Museu da Imagem e do Som (MIS). E hoje, com a obra revista vê que o trabalho de dois anos de pesquisa ainda pode contribuir e muito para eternizar o som de Mato Grosso do Sul. "É importante saber a história dos primeiros que começaram esse mercado", fala sobre a indústria sertaneja sul-mato-grossense, hoje dominada pelo sertanejo universitário.

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