Esportes

Os herois da arena

Salva-vidas encaram o perigo para auxiliar competidores; profissão exige preparo físico e muita agilidade

Por: Fonte: Assessoria de Imprensa - Ribeirão Preto - SP

19/07/2013

Nos bastidores da montaria em touros sempre surge uma pergunta: existe mais adrenalina montando um touro ou chamando a atenção do animal na arena? A resposta é sempre difícil.A profissão de salva-vidas requer muitos cuidados, já que a responsabilidade em auxiliar os competidores quando caem dos touros é meticulosa e perigosa. Lucas Teodoro, o Gauchinho, conhece bem essa realidade.Com apenas 24 anos de idade, Gauchinho já passou vários sufocos dentro da arena ao ajudar os competidores. “Não dá para adivinhar o que o touro vai fazer, para qual lado ele vai virar e se ele vai ou não nos atacar. É tudo muito rápido”, diz o salva-vidas. “Já passei por alguns momentos complicados dentro da arena e cheguei a me machucar”, explica.Mesmo com os ferimentos, ele jamais pensou em deixar as arenas. “Já tive vontade de montar em um touro, mas o coração falou mais alto e segui como salva-vidas. Tem adrenalina e muita responsabilidade”, diz.Durante a 17ª edição do Rio Preto Rodeo Country Bulls, Gauchinho e outros dois salva-vidas estarão na arena para evitar qualquer tipo de problema com os competidores da PBR Brasil. “Ficamos em locais estratégicos próximos ao brete de onde sairá o touro. Acompanhamos cada segundo e, assim que o atleta cai ou sai de cima do animal, nós entramos em ação chamando a atenção do touro e retirando o competidor da arena”, explica Gauchinho.Além dos salva-vidas, quem também entra em cena é a equipe de fisioterapeutas da PBR Brasil, que atua na prevenção de lesões dos atletas e faz um check-up antes de a equipe médica ser chamada. “A preocupação começa antes das montarias. Durante as provas, fico de olho para ver como os atletas caem ou se são machucados de alguma forma.”, explica Gustavo Oliveira.

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