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3 Tambores brasileiro muito bem representado no I Mundial do México

3 Tambores brasileiro muito bem representado no I Mundial do México

Por: Viola Show I Fonte: Rodeio Magazine - Ribeirão Preto - SP

30/09/2015

Fatiana Ferreira e Márcia Dias representaram o Brasil durante o I Mundial de 3 Tambores do México. A competição, promovida pela NBHA-México, aconteceu de 25 a 27 de setembro na cidade de Guadalajara e reuniu 16 países. Entre os participantes, representantes da América do Norte, Central e do Sul, Europa e Oceania.Participaram do I Mundial de 3 Tambores do México os países: Paraguai, Costa Rica, Estados Unidos da América, Austrália, Venezuela, Espanha, Panamá, Polônia, México, Argentina, Colombia, República Checa, Brasil, Alemania, Hungria e Bélgica.Para conseguir a vaga e ir correr no México, Márcia participou da seletiva no Brasil, onde concorreu com atletas dos estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal. "Na primeira classificatória, 15 conjuntos foram selecionados para disputar a vaga no Rancho Terra Santa, em Senador Canedo (GO). Era apenas uma vaga para os três estados. E nessa competição, eu ganhei", contou a amazona.Márcia, Marcelo Delchiaro (Presidente da NBHA-Brazil) e FatianaFatiana, que já havia participado de outras competições no exterior, foi classificada durante a Super Semana Do Tambor, realizado no Haras Raphaela, em Tietê (SP). Ela, inclusive, já representou o Brasil no Mundial dos Estados Unidos, no qual obteve a segunda colocação.Entenda como foi a dinâmica do Mundial - A competição foi dividida em 3 dias;- Cada equipe era composta por 2 integrantes previamente selecionados pelas NBHA's de seus países;- As equipes descartavam a pior somatória de um dos 3 dias de competição;- Por sorteio, foram definidos os animais que cada competidor correu a prova;- Cada competidor teve apenas 5 minutos para conhecer o animal sorteado antes de entrar em pista.Sobre o pouco contato com os animais antes da prova, Fatiana disse: "Isso é bem estranho, porque treinamos diariamente com nossos animais, então, montar em um animal que você nunca viu, não sabe como é o treinamento e que as vezes faz o percurso para o lado contrário que você está acostumada é bem difícil". Márcia completou dizendo que esta foi "uma disputa realmente incrível, pois ninguém está à frente de ninguém. É uma surpresa, para quem irá montar ter apenas cinco minutos, antes de competir, com um animal que nunca viu".Fatiana Ferreira no I Mundial de 3 Tambores do MéxicoA disputa, de acordo com as amazonas, foi acirrada. Mas a grande final ficou entre Estados Unidos e México. E foram elas, as mexicanas, donas da casa, que subiram no alto do pódio e conquistaram esse título. Em 2° Lugar: Estados Unidos e 3°Lugar: Venezuela.Ao centro, as mexicanas, vencedoras do I Mundial de 3 Tambores do MéxicoA equipe brasileira conseguiu a 9ª colocação nesse torneio e volta para casa orgulhosa por poder representar o País neste esporte que, a cada dia, ganha mais destaque no mundo todo. "Chegamos em Guadalajara com a cara e a coragem, e independente de qualquer coisa, em momento algum desistimos, pois somos brasileiras. Demos  o nosso melhor e saímos de cabeça erguida! Dentro do possível, demos um show! Sinto muito orgulho de representar o nosso país", afirmou Fatiana.Márcia considerou esta experiência indescritível. Ela contou que "infelizmente, como é sorteio, nós não pegamos cavalos muito bons e confiáveis. Foi uma experiência incrível, realmente indescritível conhecer um pouco de cada país, dos seus animais. Foi realmente um prazer representar o Brasil. Experiência que só vivendo para saber a emoção. Obrigada a todos que torceram por nós".Márcia Dias durante competição do I Mundial de 3 Tambores do MéxicoSobre o intercâmbio com atletas de diferentes localidades, Márcia e Fatiana disseram que trocaram muitas informações sobre o esporte com os competidores dos outros países. "Notamos que o Brasil está muito à frente" frisou Fatiana. Ela finalizou dizendo que "com certeza, o maior aprendizado foi a descoberta de novos desafios, como montar em animais desconhecidos. E aprendemos a valorizar mais ainda nosso esporte, que cresce a cada dia mundialmente!".

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