Conheça a história do administrador de empresas que se apaixonou pela locução de rodeio
Conheça a história do administrador de empresas que se apaixonou pela locução de rodeio
Por: Viola Show I Fonte: Eugênio José - Ribeirão Preto - SP
30/03/2016
São muitas as histórias e motivos que levam as pessoas ao rodeio, hoje falando de locução, uma brincadeira de sala de aula colocou dentro das arenas mais um profissional.Aos 28 anos de idade Raphael Ramos da Silva, administrador das empresas dos seus pais, tenta a vida nas arenas de rodeio como locutor.Divide seu tempo entre rodeios e trabalhos administrativos ou na loja de roupas de sua mãe, ou na distribuidora de produtos de sorvete e padaria do seu pai.Morando em Assis, interior de São Paulo, quando tem a oportunidade Raphael narra rodeios, em especial em sua região.Como começou a paixão por locução de rodeios?Desde pequeno eu brincava na escola, e meus amigos ficavam toda hora me pedindo para narrar, e todo mundo dava risada, mas não era uma risada de deboche, eles gostavam, me falavam que eu tinha que seguir a diante que minha voz passava emoção.Eu levava aquilo na brincadeira, coisa de descontração, lembro dentro da sala de aula que os meus amigos me pediam: Vai solta! Para eu falar um verso, porém, eles pediam quando o professor estava escrevendo na lousa, e a sala bem quieta, eu mandava (soltava um verso) pronto, a sala inteira dava risada, os professores queriam morrer comigo, uns davam risada juntos, outros não nem tanto.Eu lembro que o professor de física ele gostava de rodeio ele chorava de rir e falava assim "Não é que o filho da mãe tem voz de locutor" outros já ficavam bravos, falavam que eu fazia a sala inteira perder o foco da aula.Algumas vezes era convidado a me retirar da sala, todos os meus amigos entravam na minha, tinha dia que dava certo tinha dia que não, o inspetor da escola 'Laertão' já me conhecia bem, frequentávamos a casa dele, ele gostava de rodeio e 'quebrava' direto a minha. Tudo isso vivi na escola, porém, sem nunca ter pego em um microfone.E quando foi que você usou o microfone para valer em uma arena?Foi em agosto de 2012. Meu primeiro rodeio profissional foi em Candido Mota (SP) no Gigante Vermelho, um amigo meu, sobrinho de um membro da comissão organizadora o 'Sarinha' que colocou eu para narrar.E como foi esse dia?A emoção foi a seguinte. Para quem não conhece o Gigante Vermelho foi e é um dos melhores Rodeio do Brasil, a arena é grande, a arquibancada é enorme, resumindo um rodeio que atrai uma multidão de pessoas.A vista escureceu, a areia da arena a cada passo que eu dava ficava mais pesada, eu via aquela multidão me olhando, touros bravios próximos a mim, o boi rodou para um lado eu falei que foi para outro, confesso que entrei em choque, meu coração estava a mil por hora, uma adrenalina que nunca mais vou esquecer, marcou bastante, vem uns flashes na cabeça algo inesquecívelQuem foram suas inspirações?Marco Brasil, com seus versos, eu tinha uns 13 anos de idade e o Marco Brasil estava em uma loja country aqui em Assis, era uma tarde de autografo eu fui até a loja e peguei um autografo que guardo até hoje.Waltinho dos Santos, com suas danças, seu jeito irreverente e enérgico de narra e Almir Cambra e Piracicabano nessa parte técnica de montariasComo é Raphael Ramos com um microfone na mão dentro da arena?É muito bom, quase que inexplicável, é muito gratificante quando estou trabalhando em um rodeio com os melhores profissionais do Brasil. Pessoas que eu era fã e de repente você está trabalhando junto. Isso me incentiva, faz com que eu foque mais, pois os melhores do Brasil estão me vendo. É muito gostoso.Qual montaria que você narrou que foi mais emocionante?Cada montaria tem sua emoção, mas uma que sempre visualizo em meu celular, foi na disputa semifinal na cidade de Ibirarema ano passado (2015) com o Anderson dos Santos, montando o touro 'Hilux' da Cia Bela Vista, com a nota 90,75.Onde Raphael Ramos quer chegar como locutor?O meu objetivo, meu sonho é ser reconhecido, cair na graça das pessoas envolvidas com o esporte rodeio. Narrar uma quantidade elevada de rodeios não significa ter caído na graça, existem outros fatores para que isso aconteça (Qi, patrocinadores, empresários, etc) venho lutando, trabalhando para ser reconhecido pelas pessoas que gostam do rodeio, pelos fãs do esporte esse é meu objetivo, sei que não é fácil, mas não é impossível, como diz o ditado, os grandes hoje um dia foram pequenos, independente da profissão, todo mundo tem um começo, vou seguindo meu caminho sempre com Deus no comando, com humildade, tratando bem todo mundo, afinal ninguém é mais que ninguém perante Jesus Cristo, não quero tomar o lugar de ninguém, mas sim, somar fortalecer esse esporte juntamente com os demais amigos profissionais e buscar o "meu" lugar no rodeio.
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