Música

Salva-vidas, os anjos da arena, são destaques no Sumaré Arena Music

Profissão já foi considerada a terceira mais perigosa ou difícil do mundo

Por: Viola Show - Ribeirão Preto - SP

11/04/2013

Para cuidar da integridade dos competidores após as montarias, estão em Sumaré, desde o primeiro final de semana, 5 a 7, e continuam para a segunda semana, de 12 a 14 de abril, no Parque Paraíso das Águas, os salva-vidas Ronan Felipe, Lucio Flavio e Chicão. Eles se arriscam, com toda técnica, perto dos touros, para tirar os atletas de situações difíceis após as montarias. Quando o peão cai de cima do touro ou concluem os oito segundos, há uma grande chance dele ser atingido pelo animal. Nessa hora, o boi precisa ser distraído para que o competidor se levante e saia da arena em segurança. Esse é o trabalho do salva-vidas de rodeio, indispensável no esporte. A profissão ganhou reconhecimento no Brasil graças aos irmãos Django e Meio-Quilo, com mais de 35 anos de carreira. Segundo o site Spike, que listou as profissões mais perigosas ou difíceis do mundo, Salva-Vidas de Rodeio ficou em terceiro lugar. Não é para menos, eles enfrentam touros que chegam a pesar mais de uma tonelada. Os ‘anjos’ das arenas são profissionais que precisam ter responsabilidade, entrosamento, velocidade, agilidade, técnica e coragem. Ronan Felipe, natural de Barretos, com 20 anos de carreira, conta como é importante começar a formar o profissional desde cedo. “Comecei a organizar alguns cursos para formar salva-vidas e melhorar ainda mais o nível técnico da profissão dentro do rodeio.” Só paixão não ajuda dentro da arena. É preciso aliar a teoria com a prática para realmente salvar a vida dos peões. Para Lucio Flavio, de Pindamonhangaba, 15 anos de carreira, a responsabilidade é grande. “Além de conhecer cada competidor e os animais, para saber como se comportam quando estão em ação, devemos estar com a atenção 100% voltada para os movimentos. Um erro nosso e algo não muito bom pode acontecer”.

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