Empresário de Luan Santana fala sobre briga judicial com o cantor: “Ainda quero ser amigo deleâ€
Afastado, Anderson Ricardo se dedica à empresa própria e quer lançar novos “meteorosâ€
Por: Viola Show | Fonte: R7 - Ribeirão Preto - SP
29/08/2013
O cantor Luan Santana é um dos artistas mais bem-sucedidos da música brasileira. Com um público fiel, formado basicamente por adolescentes entre 14 e 20 anos, a carreira do sertanejo foi muito bem estruturada e com base nos conhecimentos de três frentes: Anderson Ricardo, o sertanejo Sorocaba e o próprio Luan Santana.No último mês, veio à tona uma briga judicial de Luan Santana e Sorocaba contra o empresário do “meteoroâ€, Anderson Ricardo, que estremeceu essa trinca.Em conversa com o R7, Anderson explicou que ficou surpreso com o processo judicial, pois já vinha mostrando o interesse em deixar o escritório do cantor, mas garante que ainda é empresário do cantor.— Eu comuniquei ao Luan e seu Amarildo que queria vender a minha parte, e eles pediram que eu não vendesse e que ficasse mais um tempo, para que eu não passasse a minha parte para uma pessoa de fora. Um mês depois, eu tive a surpresa de ser notificado, dizendo que eu teria que pagar uma multa por sair da sociedade. Todo mundo no meio já sabia do meu interesse de sair da empresa. Um dia cheguei na empresa e a equipe tinha se mudado.Anderson declara que não ficou chateado com Luan, mas teme que depois do processo a amizade entre eles não será a mesma.— Eu gosto muito do Luan. Somos amigos e, por causa da nossa convivência por longos anos, só posso admirá-lo. Não tenho porque falar mal dele por causa da situação que estamos vivendo. Sempre soube que ele iria estourar e que faria muito sucesso. Até porque eu precisava acreditar para que ele acreditasse. Nós continuamos amigos. Ainda quero ser amigo dele. Só não sei como vai ser depois de toda essa disputa judicial.O processo movido por Luan, Sorocaba, LS Music e LAS corre em segredo de Justiça a pedido dos autores da ação e na primeira audiência de conciliação não houve negociação. O R7 apurou que Anderson pediu R$ 15 milhões, o representante dos autores ofereceu R$ 8 milhões.— Por mim, eu falaria abertamente sobre o processo. Não tem nada ali que eu não possa falar. Mas entendo que decidiram assim porque Luan e Sorocaba são famosos e queriam se preservar.Empresário de Luan desde os 24 anos, Anderson admite que parte do descontentamento na LS Music foi por conta das intromissões do pai de Luan, mas não que tenha sido o motivo para querer se desligar do cantor.— A gente não estava se dando bem. Mas não foi por isso que quis vender minha parte. Eu sentia que minha missão com o Luan foi cumprida. Mas eu me dediquei exclusivamente a ele. Eu tinha que pensar que ele vai ficar mais velho, vai querer casar, ter famÃlia e eu tinha que pensar em um segundo plano. Fui questionado por deixar o Luan na melhor fase dele. Mas eu tinha outros sonhos. Sou movido a sonhos.Paralela à saÃda da equipe de Luan Santana, aos 31 anos, Anderson está se dedicando a AR Live, escritório de entretenimento que tem base em São Paulo. Com a empresa, Anderson quer expandir o que já fazia com o “meteoro†e trabalhará em três áreas: representação de artistas nacionais, internacionais e em entretenimento. Nesta, pretende investir até em música clássica.Anderson quer formar novos “Luans Santanasâ€. Quer usar a experiência que teve com o sertanejo em outros artistas.— Ouvi muita gente reclamando do jeito que os escritórios atuais trabalham. Os artistas reclamam que não têm o acompanhamento do empresário e que alguns nem aparecem na empresa. O objetivo não é só ganhar dinheiro. Quero fazer carreiras.Com um escritório muito bem montado em um espaço nobre da Vila OlÃmpia, Anderson está em formação de equipe e diz que só vai conseguir focar 100% no investimento quando se desligar de Luan.— Fora do Luan, as pessoas vão ficar muito mais de olho no meu trabalho. Vão querer que eu erre para dizer que só dei certo por causa do Luan.Anderson diz que, por enquanto, não pode contar o casting que fará parte da empresa, mas que atuará não só no sertanejo, mas no samba, no público teen e nos artistas gringos. Ele também avisa que vai apostar em shows, já comprou duas datas do grupo Maná no Brasil, no ano que vem.— Eu comprei as datas, não vou representá-los, até porque a banda já tem representante no Brasil, que é o Rommel Marques. Mas na AR Live vou representar artistas internacionais. Temos um escritório em Los Angeles e alguns nomes já fechados. Vamos anunciar a partir de setembro.
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