Música

Victor & Leo não assumem rótulos

Victor & Leo não assumem rótulos

Por: Viola Show | Fonte: Portal Sucesso - Ribeirão Preto - SP

10/02/2014

Sertanejo, folk, MPB, rock, AOR, pop. Não importa a classificação que se dê ao som produzido por Victor & Leo. Trata-se de uma dupla e ponto final. Tentar compreender em que rótulo os irmãos mineiros se encaixam é um exercício pouco recomendado. Primeiro porque a dupla é reconhecida justamente por não se prender a um só gênero. Ao mesmo tempo que grava sertanejo, não deixa de experimentar sonoridades mais pesadas, como o hard rock, ou menos óbvias, como r’n'b. E as experiências não soam forçadas, como se a dupla estivesse atirando para todos os lados no intuito de agradar o maior número de pessoas possível. Pelo contrário. Independente do estilo que grava, a dupla impõe suas características sem soar forçado.Isso é fruto da influência musical variada dos irmãos. Victor & Leo são fãs de sertanejo, claro, mas não é só. Neil Young, Buddy Guy, John Lee Hooker, Alceu Valença, Guns’n Roses, Dire Straits, Phil Collins e muitos outros entram na lista de artistas admirados pela dupla. “Por isso que para nós é natural gravar músicas que soam diferentes entre si dentro de um mesmo disco. Não sei se somos uma dupla sertaneja que toca rock ou roqueiros que tocam música sertaneja”, confessa Leo.No novo disco, “Viva Por Mim” (Som Livre), é fácil notar essa postura. Além do folk e do sertanejo, há hard rock, soul e r’n'b no repertório. Lançado em dezembro, o CD é o mais diferenciado da carreira da dupla. Além das influências diversificadas, Leo participou mais ativamente na criação de letras e músicas. “Sempre produzimos em parceria, mas dessa vez criei umas coisas sozinho. As vozes também foram trabalhadas de forma diferenciada, explorando backing vocals e os tons médios”, comenta Leo.Até mesmo entre os convidados a diversidade predomina. No disco, há a presença de sertanejos de gerações e estilos diferentes, como Jorge & Mateus (“Guerreiro”), Bruno & Marrone (“Eu Vim Pra Te Buscar”) e Almir Sater (“Tudo Bem”). Na entrevista a seguir, a dupla dá outros detalhes sobre o disco, comenta a ida para a Som Livre e opina a respeito da música sertaneja.

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