Tem DVD novo de Matheus & Kauan chegando aí!
Tem DVD novo de Matheus & Kauan chegando aí!
Por: Dani - Viola Show | Fonte: Universal Music - Ribeirão Preto - SP
20/03/2019
"Tem Moda
Pra Tudo" celebra as sete artes e o empoderamento femininoSe a música já fazia parte
do filme mesmo quando o cinema ainda era mudo, por que não fazer da canção um
pretexto para celebrar todas as outras artes, inclusive a sétima arte? Quinto
álbum da dupla goiana Matheus & Kauan, "Tem Moda Pra
Tudo" chega às rádios, emissoras de TV e plataformas digitais a partir
de 22 de março, com um planejamento para manifestar seus acordes em todos os
campos culturais: o teatro, a dança, a poesia e o próprio cinema.
No dia 20/03, a dupla
apresentou o DVD, exclusivamente para fãs e convidados, em seis salas de cinema
do Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte,
Recife e Curitiba.
Nascidos em Itapuranga, no
interior de Goiás, os irmãos estão na estrada desde 2010 e têm protagonizado hits
relevantes no novo cenário sertanejo da música brasileira, inclusive pela
presença de Matheus como um dos compositores de maior sucesso hoje em criações
interpretadas por outras estrelas do gênero.
A ideia é incluir alguma
moda de Matheus e Kauan em algum espetáculo teatral, em cartaz na cidade. Na
Literatura de Cordel, os dois também farão inserção, destacando a força do
Nordeste na trajetória da dupla.
Ainda tem poesia, mesclando
rimas e versos com alguma canção de Matheus & Kauan. Na Dança, para suar a
camisa e fazer coreografia em uma das canções. Na moda, a parceria quer se
exibir para as revistas da área, desfile e conversas. E ainda haverá um bate
papo com jornalistas, num canto deles, o Espeto , no Jardins. Nas mesas, um
menu especial como pede a ocasião.
"Tem Moda Pra
Tudo" conta com grandes participações de Jorge e Mateus e Gusttavo
Lima, a começar por Marília Mendonça, figura emblemática em um
repertório de 12 faixas que em boa parte celebra a mulher da nova era, pronta
para fazer valer seus anseios e metas.
Da guarânia ao sertanejo da
sofrência, as baladas confirmam a chance de a gente se divertir na dor e de
chorar sorrindo, sem poupar emoções muito autênticas e até exageradas, quando
vistas à distância.
Confira, a seguir, o que nos
reserva cada uma das músicas, sempre tomando como referência o tom visceral
desfilado pela interpretação cadenciada de Matheus e Kauan.
*
Vou Ter que Superar
(participação de Marília Mendonça)
A canção aborda o caso de um
amor perdido e a dor de vê-la nos braços de outro, sob as curtidas das amigas
nas redes sociais. Diz a letra: "Fui bobo, imaturo demais, deixei escapar entre
meus dedos (...). Se eu pudesse tentava de novo ter você aqui..." Resta a
esperança de ver o tempo curar essa ferida...
Não pedi pra me amar
"De novo você me pergunta
como foi gostar de mim / Eu não tenho culpa se o seu corpo adora o meu colchão,
sou sua única opção entre o juízo e a razão. / Eu não pedi pra me amar, não pedi
pra trazer roupa pra minha casa, não insisti pra me beijar na boca, e agora,
como é que para? Não para." Aí está outra música pronta para gerar
identificação em qualquer ouvinte, sem perder a ternura e a capacidade de se
divertir com a chamada sofrência, que delícia que é cantar esse sentimento.
Quarta Cadeira
(participação de Jorge e Mateus)
E então o sujeito olha para
o novo namorado da ex e pensa que ele há de sofrer como ele e outros tanto já
sofreram. Esse é o fio da meada desta canção, que diz claramente: "Esse frio na
barriga já me pertenceu. / Esse só está te amando desse jeito porque ainda não
te conheceu direito. / Mas o fim dessa história é sempre o mesmo: ela vai te
dar sorrisos durante o beijo, você vai gostar, vai planejar a vida deitado em
seu peito, você vai acreditar, vai usar o mesmo beijo que usou pra te ganhar,
pra se despedir sem se explicar." A letra conta que em uma mesa com quatro
cadeiras, três já foram enganados e você será o próximo. Que sina! "Não adianta
se iludir".
Pedacim de noite
Bastou uma noite para você
se apaixonar. De novo: quem nunca? Mas aqui, nem de ser iludido o cara pode
acusar a moça. Ela bem que avisou que não havia compromisso. Convém reparar na
inversão de papéis ditada pela primavera feminista. Se antes isso parecia
atitude masculina, agora são as mulheres que previnem os homens sobre suas
aventuras: "Você deixou bem claro que era só mais um encontro avulso, ninguém
aqui queria sentimento, mas a gente mandou bem no escuro", eles cantam, para
continuar: "Como é que fica se eu preciso ir, me diz como é que eu vou me
levantar dessa cama e sair, se o problema dorme aqui? / Bastou um pedacinho de
noite pra eu me apaixonar (...)" Pobre rapaz.
Tem moda pra tudo
Batiza o DVD com todas as
bênçãos que um trabalho bem criativo merece. "Meu coração perguntou por você,
mas eu não soube dar uma resposta, faz tanto tempo que a gente não topa, ela tá
por aí e eu tô por aqui, com as cachaça de sempre na mente", avisa o cancioneiro,
que clama: "Tem moda pra beber, tem moda pra chorar, tem moda pra tudo, só não
tem pra desapaixonar. / Tem moda pra sofrer, tem moda pra voltar, então como é
que eu faço pra esquecer de lembrar..." Aí está mais um desesperado pela cura
de uma paixão que ficou.
Baixinha
O que fazer quando o homem,
tão cheio de si, se vê dominado pelo que ele acreditou ser o sexo frágil, que
de frágil, nada tem. Essa balada vai muito bem nesta canção, que avisa:
"Baixinha, folgada, quer dominar a casa, ligeira, se acha, quer controlar minha
cachaça, já quer podar minhas baladas. / Se acha que eu vou aceitar, vou não,
vou não... Vou sim. / Não tem nem tamanho de gente, já lotou meu coração... /
Tá ficando gigante o amor, essa pequena tá mandando em mim. Tá não, tá não...
Tá sim."
Ô, se tá.
Bebeu, lembrou
Sabe aquela brincadeira que
diz: "Se beber, não tuite", porque seus instintos podem dominar seu raciocínio
e tornar suas fragilidades públicas, por meio das redes sociais? É mais ou
menos isso que acontece nesta música. "Arrumou outro pra se iludir, mas não
adiantou (...) Bebeu lembrou, chorou ligou, são as saudades que você não
evitou. Bebeu lembrou, chorou ligou, essa chamada o coração não completou, você
nem vai ouvir o meu alô."
Mágica (participação de
Gusttavo Lima)
Quanto custa abrir mão de
uns para ganhar outros? Diz a canção: "Eu já perdi muitos amigos por causa de
você (...) Se quer saber se me arrependo, eu não. Se troco essa nossa vida?
Troco não. E longe de você é tudo mais ou menos: se eu ganhar o mundo sem você,
eu tô perdendo." A letra ainda roga praga para outros parceiros: "O fim de
semana na boate e ninguém te satisfaz. / E ninguém faz a mágica que você faz no
meu corpo.
Anticorpos
Tudo é uma questão de
dosagem, mas quem controla o amor? "Se eu já tivesse superado esse negócio, se
contra você, coração, tivesse anticorpos, não perderiam de me embriagar com
promessas tão vazias", diz a letra. "Se eu tivesse te beijado um pouco menos e
me afastado um pouco mais, talvez essa saudade pegaria um pouco mais leve./ Se
eu entendesse que pra mim você não serve". E uma boa frase para consolar
corações preteridos: "O coração achou de você morar, mas foi só visita".
Consórcio
A canção dá a dimensão da
relação aqui presente: "Você se arruma pra me encontrar, bem calculado o que
vai falar, que ama, tem saudade e jura que eu sou sua metade, ah, tá. / Você
tem quantas partes, fala pra mim, e pra metade da cidade, ah, tá, como eu queria
que fosse verdade. Sua boca não é só minha (...) Você dorme um dia aqui e
seis na rua, e dividir você, pra mim não é negócio, isso não é amor, e
consórcio."
De novo, é bom notar como os
comportamentos antes masculinos aqui se traduzem na nova mulher empoderada,
recém-descoberta por reflexões e atitudes do universo feminino. Viva!
Estabelecimento
Vamos priorizar o cliente
mais assíduo? Este, da canção, pede atenção: "Cadê a consideração com seu
cliente? / Desse jeito vou ter que chamar o seu gerente. / Como assim, 'a
cerveja acabou'? / Pode chamar de volta o cantor, que eu sou fã, nunca vi um
bar baixar as portas tão cedo, às 7 da manhã, como é que você quer fechar o
estabelecimento, agora que meu sofrimento está em alta, respeito pelo que já
bebe aqui faz tempo, senão vou manar te demitir por justa causa.
Cerveja, sal e limão
Trata-se de uma ode ao
prazer do relaxamento, ao esquecimento da obrigação, mas não da dor de amor,
isso jamais! "Eu já perdi a noção do tempo, hoje eu não fui trabalhar e nem
pretendo amanhã, que até agora eu não descobri quantas notas eu vou precisar
pra te tirar de mim e aceitar o nosso triste fim."
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