Nem só de rodeio e shows vive a Festa do Peão de Barretos

O Memorial do Peão, museu que conta a história do rodeio no Brasil e também da Associação Os Independentes, permanece aberto para visitação de turistas e barretenses de terça-feira a domingo, das 9h às 18h.Em formato circular, uma referência à primeira Festa do Peão de Barretos que aconteceu embaixo de uma lona de circo, o local reúne utensílios usados no preparo da Queima do Alho pelos tropeiros, acervo de fotos dos primeiros eventos e também da construção do Parque do Peão, inaugurado em 1985, galeria de presidentes de Os Independentes, de campeões do rodeio e também das rainhas da festa, entre outros objetos que levam o público a uma viagem pelo tempo.Além do Museu os visitantes podem percorrer o Parque do Peão para conhecer o Monumento ao Peão, estátua de 27 metros de altura criada em homenagem ao peão boiadeiro; Boi Bandido, uma estátua que eterniza o touro mais temido da história do rodeio e que marca o local onde o animal foi sepultado; Monumento ao Cavaleiro das Américas, uma reprodução do jornalista Filipe Leite e seus três cavalos, que percorreram mais de 16 mil quilômetros em uma viagem que durou mais de dois anos; o Estádio de Rodeio, maior arena do país com capacidade para receber mais de 35 mil pessoas sentadas; entre outras diversas opções distribuídas pelos dois milhões de metros quadrados do Parque.'Jeromão'
Todas essas opções não ficam restritas à visitação apenas nos onze dias de agosto a cada ano quando acontece a famosa Festa do Peão de Barretos. Durante todo o ano é possível fazer esse passeio e ficar por dentro da cultura sertaneja através das obras no Parque do Peão de Barretos.Monumento ao Peão, chamado popularmente de 'Jeromão', foi construído em 2005 idealizado por Valter Corsino. Fez parte das comemorações dos 50 anos de Festa do Peão de Barretos, com o objetivo de homenagear os profissionais de rodeio. A estátua tem o cowboy que carrega os acessórios do rodeio e passou a ser acompanhada por um mega-violão. O trabalho é do artista plástico Juvenal Irene.Cavaleiro das Américas
Tirar uma foto em Barretos ao lado do Jeromão equivale a ir ao Rio de Janeiro e fazer um registro aos pés do Cristo Redentor. Ícone do rodeio, a estrutura ostenta 170 toneladas de concreto e 47 toneladas de aço - a base possui 20 metros de profundidade. Ao todo, 24 pessoas trabalharam por seis meses em sua elaboração.O Monumento ao Cavaleiro das Américas foi inaugurado em 2015 ao lado o Memorial do Peão. É uma homenagem ao Cavaleiro das Américas, Filipe Leite, e seus cavalos Bruiser, French e Dude. O jovem aventureiro saiu em junho de 2012 de Calgary, no Canadá, e chegou a Barretos no dia 24 de agosto de 2014, durante a 59ª Festa do Peão de Barretos. A obra, que mede cinco metros de altura, também foi produzida pelo artista plástico Juvenal Irene.EstádioBandido
Por ser uma obra de um dos arquitetos mais famosos do mundo, Oscar Niemayer, o Estádios de Rodeios também merece estar nessa lista. Com formato de ferradura, tem capacidade para abrigar 35 mil pessoas sentadas. Na calmaria fora de temporada, o visitante pode conhecer, por exemplo, o fundo dos bretes, local exclusivo para os animais e profissionais de rodeio durante a Festa, não acessado pelo público.Nesse tour, o apaixonado por rodeios também irá pisar no local onde o boi Bandido foi enterrado. A estátua fica também ao lado do museu e é uma réplica fiel de um dos animais de pulo mais famosos do Brasil. O touro terminou a carreira em setembro de 2008, com mais de 200 desafios disputados em todo país, e apenas uma parada. Bandido sofreu de câncer de pele, próximo a região do olho esquerdo e morreu em 4 de janeiro de 2009, com quinze anos.A entrada é gratuita. Para mais informações ligue: (17) 3321-0000.